Publicado em 30/10/2023 às 18:06,
No domingo (29), vários pontos da cidade, como, o Teatro Amazonas, e a Ponta Negra, ficaram encobertos.
A "onda" de fumaça que atingiu Manaus no domingo (29) voltou a pairar sob a cidade na tarde desta segunda-feira (30). Essa é a segunda vez que o fenômeno atinge a capital amazonense, que vive uma grave crise ambiental, agravada pelas queimadas e pela seca histórica que atinge a região.
No início do mês, a cidade também já havia sido impactada pela fumaça que, segundo o Ibama, era resultado de queimadas que teriam ocorrido na Região Metropolitana da capital. O estado, inclusive, tem o pior índice de incêndios para o mês de outubro dos últimos 25 anos. Até o domingo (29), foram quase 4 mil.
A grave crise ambiental enfrentada pelos manauaras também é potencializada pela seca do Rio Negro. O nível do rio que banha a capital do Amazonas chegou a 12 metros, o menor registro em 121 anos de medição. A seca isolou comunidades rurais, fechou balneários e mudou o cenário do Encontro das Águas, um dos principais pontos turísticos da cidade.
No domingo (29), vários pontos de Manaus, como, o Teatro Amazonas, e a Praia Ponta Negra, ficaram encobertos.
Já nesta segunda-feira, a fumaça voltou a invadir a capital do Amazonas por volta das 15h. A visibilidade é baixa.
Com o fenômeno, novamente, a qualidade do ar na cidade também voltou a ser considerada péssima. Segundo o sistema "Selva", desenvolvido por pesquisadores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a Zona Sul é a mais afetada pelo fenômeno, dessa vez.
O bairro do Morro da Liberdade foi um dos mais afetados. A qualidade do ar que, segundo o monitoramento da UEA é considerado péssimo entre 125 e 160, chegou a 176. Na Vila Buriti, o índice alcançou a marca de 158,9.
Fonte: g1