Aos advogados: Dr. Júlio Cezar Sanches Nunes e Geilson da Silva Lima, que fazem a defesa da Senhora, Aparecida Graciano de Souza, acusada de matar e esquartejar o seu próprio esposo, disseram que o crime foi motivado pelas frequentes ameaças psicológicas e abusos sexuais que Aparecida sofria constantemente, e não polo estado de saúde da vítima.
Confira os trechos mais cruciais divulgado pela defesa.
Corroborando com a versão apresentada pela constituinte, extrai-se dos autos nº 005198-47.2020.8.12.0021 ação penal que tramita na 1ª Vara Criminal de Três Lagoas, que Aparecida não foi a primeira e única vítima de Antônio Ricardo Cantarin, uma vez que, segundo consta no processo, Antônio teria praticado ato libidinoso diverso de conjunção carnal com menor de 14 anos, utilizando-se da condição de ascendente, bem como ameaçou a mãe da menor.
No processo em comento, o Ministério Público Estadual aponta que a vítima do estupro seria uma bisneta de Antônio, criança com 09 anos de idade. Tais informações vêm ao encontro do que a defesa afirma desde o início, ou seja, Aparecida sofreu as ameaças psicológicas e abusos sexuais durante o período em que esteve casada com Antônio.
Ressaltamos que atuaremos de forma firme e pautados pela ética, não admitindo qualquer abuso ou ilegalidade em desfavor da nossa constituinte.
Itaquirai/MS, 12 de junho de 2023.