O conselheiro do TCE-MS (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul), afastado do cargo desde dezembro do ano passado, por suspeitas de corrupção, não tem sido localizado, onde mora, em Campo Grande, por oficiais de Justiça que os procuraram para intimá-lo.
Por decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Waldir deve ficar fora da corte de contas até junho do ano que vem e, durante este período, ele está proibido de sair da cidade, somente se autorizado pela justiça.
Neste mês de junho, o conselheiro foi procurado em casa por três ocasiões e, em nenhuma delas, achado.
Documento que o Correio do Estado teve acesso diz que as diligências dos serventuários de Justiça até à casa do conselheiro ocorreram em tardes dos dias 6, 14 e 16 de junho. (ver cópia logo abaixo)
Consta também no documento, que Waldir Neves não foi notificado porque não estaria em casa, situada numa região a qual o metro quadrado dos imóveis é um dos mais caros da capital sul-mato-grossense.
As notificações que deveriam ser recebidas pelo conselheiro têm a ver com o suposto esquema de desvio de recursos por meio de contrato firmado.
REAÇÃO
O "sumiço" do conselheiro incomodou o ex-representante do Ministério Público de Contas, do TCE-MS, o advogado Ênio Murad, que já havia denunciado o conselheiro por improbidade administrativa por meio de ação popular.
Murad fez uma apelação em que pede até a prisão do conselheiro à vice-presidente da Procuradoria Geral da República, Lindôra Maria Araújo.
Para o advogado, "aparentemente o réu [Waldir] está sendo beneficiado sem justa causa, e continua livre, além de não ser encontrado em seu endereço residencial".
A PGR, que foi acionada nesta semana pelo advogado, ainda não se manifestou.
AFASTADO
Waldir Neves está afastado do cargo desde dezembro passado e monitorado por tornozeleira eletrônica a mando do STJ.
Waldir foi denunciado por desvio de recursos públicos via fraude em processos licitatórios.
No dia 21 de dezembro do ano passado, 13 dias depois de o STJ determinar o afastamento de Waldir Neves do TCE, o juiz Alessandro Carlos Meliso Rodrigues concordou com o pedido da defesa do conselheiro para que o monitoramento fosse interrompido.
Waldir Neves, por meio de seu defensor, afirmou que precisava de se submeter a um tratamento de urgência numa unidade de saúde, em São Paulo.
Consta na solicitação que Neves desenvolveu câncer de próstata. O pedido foi concordado também pelo Ministério Público.
O conselheiro comprometeu-se a retomar o uso do monitoramento assim que passar pelo procedimento médico.
Oficiais foram à casa dele por três ocasiões e lá não o acharam
O conselheiro do TCE-MS (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul), afastado do cargo desde dezembro do ano passado, por suspeitas de corrupção, não tem sido localizado, onde mora, em Campo Grande, por oficiais de Justiça que os procuraram para intimá-lo.
Por decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Waldir deve ficar fora da corte de contas até junho do ano que vem e, durante este período, ele está proibido de sair da cidade, somente se autorizado pela justiça.
Neste mês de junho, o conselheiro foi procurado em casa por três ocasiões e, em nenhuma delas, achado.
Documento que o Correio do Estado teve acesso diz que as diligências dos serventuários de Justiça até à casa do conselheiro ocorreram em tardes dos dias 6, 14 e 16 de junho.
Consta também no documento, que Waldir Neves não foi notificado porque não estaria em casa, situada numa região a qual o metro quadrado dos imóveis é um dos mais caros da capital sul-mato-grossense.
As notificações que deveriam ser recebidas pelo conselheiro têm a ver com o suposto esquema de desvio de recursos por meio de contrato firmado.
REAÇÃO
O "sumiço" do conselheiro incomodou o ex-representante do Ministério Público de Contas, do TCE-MS, o advogado Ênio Murad, que já havia denunciado o conselheiro por improbidade administrativa por meio de ação popular.
Murad fez uma apelação em que pede até a prisão do conselheiro à vice-presidente da Procuradoria Geral da República, Lindôra Maria Araújo.
Para o advogado, "aparentemente o réu [Waldir] está sendo beneficiado sem justa causa, e continua livre, além de não ser encontrado em seu endereço residencial".
A PGR, que foi acionada nesta semana pelo advogado, ainda não se manifestou.