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Gislaine estava separada há 7 meses quando foi assassinada a facadas no pescoço pelo ex-marido

Ex-marido disse que matou Gislaine após ela começar a xingá-lo e dar um tapa em seu rosto

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Divulgação: Após matar Gislaine, marido foi preso ao voltar para casa e dar de cara com policiais (Sidney Bronka e redes sociais)

Gislaine Aparecida Gonçalves Martins, de 30 anos, estava separada há sete meses quando foi assassinada na noite de domingo (10), em sua casa com uma facada no pescoço, pelo ex-marido, em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande.

Em depoimento, o autor disse que estava separado de Gislaine desde 5 de fevereiro deste ano e que manteve com ela um relacionamento de dois anos, com a vítima. Ainda segundo ele, no domingo, passou o dia na casa de Gislaine e que o irmão dela estava na residência.

Ele ainda relatou que Gislaine mandou ele levar os filhos do casal, dois bebês, sendo um de 1 ano e 4 meses e outro de 4 meses para sua casa já que havia arrumado um trabalho e não tinha como cuidar dos filhos. O autor disse que foi embora com os filhos.

Mas, segundo ele volto a noite para ver o filho de 7 anos de Gislaine para ver se estava tudo bem, quando entrou no quarto e os dois passaram a discutir e Gislaine teria começado a xingá-lo e depois dado um tapa em seu rosto, nisto segundo ele teria perdido o controle, “Fiquei nervoso e peguei uma faca que estava na mochila e deu um golpe no pescoço dela, na artéria”.

Depois ele foi embora voltando só na segunda-feira (11) após ficar sabendo que haviam descoberto o corpo de Gislaine. Ele ainda disse que não viu o filho dela na casa no momento do crime.

A delegada que atendeu ao caso, Ana Cláudia, já pediu a prisão preventiva do autor. Segundo a delegada, o homem não tem registros de boletins de ocorrência por violência doméstica. Gislaine nunca havia registrado boletim de ocorrência contra o marido.

O feminicidio

Gislaine foi assassinada com um golpe de faca, dado pelo próprio companheiro, provavelmente na noite de domingo (10). Desde então, o menino permaneceu junto ao corpo da mãe. Há informações de que ele achou que ela estava dormindo. Agora ele está sob a guarda de uma conselheira tutelar.

Aos policiais, conforme boletim de ocorrência, ele confessou que havia desferido um golpe de faca na região do pescoço de Gislaine, o que ocasionou sua morte.

Ao ser questionado sobre a arma do crime, ele disse que ela estava na frente da casa de sua mãe, que foi arrolada como testemunha. Ele foi algemado e precisou deixar o local rapidamente devido à revolta dos vizinhos.

O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) como feminicídio majorado, quando praticado na presença de descendente ou ascendente da vítima. A delegada plantonista do caso é Ana Claudia Pimentel Malheiros Gomes, titular da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), que esteve no local do crime.

Fonte: Midiamax

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