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Líder religiosa e marido foram mortos carbonizados pelo 'neto' em aldeia indígena; homem usou cachaça para atear fogo

Robson Rocha era neto de consideração da vítima e confessou o crime. A rezadora, que é da etnia guarani-kaiowá, e o marido foram encontrados mortos dentro da casa em que moravam, na aldeia Guassuty, em Aral Moreira (MS).

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Divulgação: Policiais fazem força-tarefa para encontrar suspeito. — Foto: Reprodução

A líder religiosa da etnia guarani-kaiowá, Sebastiana Gauto, foi assassinada pelo pelo neto de consideração, Robson Rocha, de 26 anos, na aldeia Guassuty, em Aral Moreira (MS). A vítima e o marido, Rufino Velasque foram encontrados carbonizados. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito usou cachaça para atear fogo no local onde o casal morava.

Ao g1, o delegado que investiga o caso, Maurício Vargas, informou que o suspeito confessou e não soube dizer a motivação do crime.

“A vítima e o autor tinham uma relação de parentesco. Em depoimento ele confessou o crime e disse que era neto de consideração da mulher. Eles tinham uma relação de avó e neto. A motivação do crime ele não sabe qual é, disse que apenas fez. O suspeito jogou cachaça na casa e ateou fogo”.

Robson foi preso em flagrante pela Polícia Civil na tarde desta segunda-feira (18).

Sebastiana era a rezadeira da comunidade Guassuty. A líder religiosa e o marido foram mortos na casa que também era utilizada para realizar rituais espirituais tradicionais da comunidade indígena.

Imagens do local completamente destruído mostram os corpos das vítimas carbonizados, e a casa da líder religiosa, incendiada. O vídeo abaixo mostra a destruição no local e a fumaça deixada pelo fogo.

Fonte: g1

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