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PM preso por estuprar frentista e ameaçá-la de morte em MS era do Bope e foi afastado

Israel Giron Arguelho Carvalho, de 30 anos, vai responder pelo crime de estupro e pode ser expulso do esquadrão de elite da Polícia Militar.

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Divulgação: Israel Giron Arguelho Carvalho está no presídio militar de Campo Grande — Foto: Divulgação

O policial militar, Israel Giron Arguelho Carvalho, de 30 anos, que foi preso por sequestrar e estuprar uma frentista, em Campo Grande, era soldado do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o esquadrão de elite da Polícia Militar.

De acordo com as delegadas que investigam o caso, o PM usou uma arma funcional para ameaçar a vítima de morte durante as sequências de abuso. Devido a prisão, Israel foi afastado do batalhão por “inconveniência de permanência” e posto à disposição do comando geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul.

A transferência do soldado foi assinada pelo subcomandante da corporação, coronel Neidy Nunes Barbosa Centurião, e publicada no Diário Oficial do estado, nesta segunda-feira (14).

Israel Giron está encarcerado no presídio militar de Campo Grande.

A assessoria de comunicação da Polícia Militar disse que não vai emitir nota sobre o caso, mas confirmou que um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) pode ser aberto. A apuração interna da PM, pode resultar na expulsão de Israel da corporação

O g1 entrou em contato com a defesa do PM, mas até o momento não tivemos retorno.

O crime

A frentista, de 24 anos, foi sequestrada, estuprada e ameaçada de morte quando voltava para casa após o trabalho, no dia 8 de agosto. O crime aconteceu no bairro Jardim Noroeste, em Campo Grande, próximo a BR-163.

Segundo o boletim de ocorrência, a vítima relatou à polícia que voltava andando para casa quando foi abordada pelo suspeito, que estava em um carro branco e armado.

Para a polícia, a mulher relatou que o homem a obrigou entrar no carro, a levou até um lugar desconhecido e a estuprou. Ainda em depoimento, a mulher descreveu que foi ameaçada de morte o tempo todo pelo suspeito, que manteve a arma em sua cabeça.

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Divulgação: O caso é investigado pela Deam, que fica lotada na Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande — Foto: Sejusp-MS/Divulgação

Depois do crime, a vítima foi abandonada no local e o suspeito fugiu. Ainda conforme o boletim de ocorrência, a frentista conseguiu anotar a placa do veículo do suspeito e ligou para o chefe do posto de gasolina, que acionou a polícia.

O caso foi registrado na Delegacia de Atendimento às Mulheres (Deam) na capital. 

(ex: g1)

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