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‘Superiate’ apreendido pela PF vale R$ 14 milhões e tem 3 andares com 4 suítes; veja vídeo por dentro

Embarcação é um dos bens visados na Operação Sucata, contra um grupo de empresários que devem R$ 5 bilhões em impostos.

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Divulgação: Divulgação: Iate apreendido pela PF na Operação Sucata — Foto: Reprodução

Entre os bens apreendidos na Operação Sucata, deflagrada nesta quarta-feira (18) pela Polícia Federal (PF) e pela Receita Federal contra a sonegação de impostos, está um iate avaliado em R$ 14 milhões (veja acima como é por dentro).

A embarcação, inacabada, estava em um estaleiro em Angra dos Reis, na Costa Verde fluminense.

O “superiate” possui 3 andares, 4 suítes (uma delas com 2 banheiros) e um ofurô na cobertura. Nas imagens, é possível contar 10 camas.

Nesta quarta, pelo menos outras 3 lanchas menores também foram retidas, e 40 imóveis, avaliados em R$ 38 milhões, sequestrados.

“Eles tinham uma vida bem abastada, vamos dizer assim”, afirmou o delegado Eduardo Gomes.

A Operação Sucata

Segundo as investigações, o grupo alvo da Operação Sucata deve mais de R$ 5 bilhões em tributos à União. Os investigados produzem insumos para a indústria a partir da reciclagem de metais, como latinhas de alumínio — daí o nome da operação.

Cerca de 80 agentes e fiscais cumpriram 10 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, em endereços nos bairros de Campo Grande e Barra da Tijuca, além de Duque de Caxias, onde fica uma das sedes da empresa, e Angra dos Reis.

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Divulgação: Lancha apreendida na Operação Sucata da PF e da Receita — Foto: Reprodução

A investigação começou com uma notícia-crime encaminhada pela Receita Federal sobre um grupo que criou mais de 50 empresas em 10 anos, na maioria fantasmas, para burlar o pagamento de impostos.

“Eles ainda utilizavam ‘laranjas’ para não serem responsabilizados pelas dívidas tributárias”, afirmou a PF.

Os alvos da operação são acusados de cometer os crimes de sonegação de impostos, associação criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas somam 23 anos de reclusão.

Fonte: g1

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