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Faixa de Gaza tem dia mais intenso de bombardeios desde início do conflito com Israel

Como consequência dos atos israelenses, houve uma interrupção dos serviços de comunicação no enclave

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Divulgação

Foi registrado nesta sexta-feira (27) o dia mais intenso de bombardeios na Faixa de Gaza por forças israelenses desde o início do conflito do país com o Hamas, em 7 de outubro. A informação é do correspondente da CNN Nic Robertson.

Como consequência dos bombardeios, houve uma interrupção dos serviços de comunicação no enclave, afirma a principal empresa de telecomunicações palestina.

O número de mortos em Gaza passa de 7.300, incluindo 3.000 crianças, desde o começo da guerra, segundo o Ministério da Saúde palestino, que é controlado pelo Hamas.

O Exército de Israel também anunciou nesta sexta-feira que está “expandindo as operações terrestres” na Faixa de Gaza.

Gaza deixada no escuro

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Gaza foi “deixada no escuro, sem qualquer ligação com o mundo exterior”, disse à CNN uma testemunha do hospital dos Mártires de Al Aqsa, em Deir al Balah.

A testemunha explicou que o hospital recebeu corpos de várias pessoas mortas e feridas no bombardeio intensificado no centro de Gaza. Eles acrescentaram que o número de vítimas deve aumentar.

O bombardeio no centro de Gaza concentrou-se em Deir al Balah, no campo de refugiados de Nuseirat e em Al Zawaida, disse a testemunha ocular, acrescentando que agora há “bombardeios intensos” nos campos de Al-Maghazi e Al-Bureij.

“Só vemos fogo e ouvimos bombardeios ao nosso redor, e não sabemos de onde ele vem”, disse Salem Ahmad Ammar, que está próximo ao Hospital dos Mártires de Al Aqsa, à CNN por telefone.

“A situação é muito, muito dura e difícil. Não sei se viverei para ver a luz do dia amanhã de manhã. Separei-me da minha mulher e os filhos foram para a casa dos pais dela e eu vim para o hospital aqui, no caso de morrermos em lugares diferentes e talvez um de nós viva e nossos filhos vivam. Estamos fazendo escolhas difíceis”, disse Ammar.

Veja imagens do conflito entre Israel e o Hamas

Fonte: CNN

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