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'Live shopping': o método que fez Virgínia comemorar um faturamento de R$ 22 milhões em 13 horas

Profissionais entendem que o sucesso do modelo se dá porque ele é o que mais aproxima o consumidor da experiência de comprar em loja. Veja dicas e saiba se esse tipo de iniciativa serve para seu negócio.

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Divulgação

A influenciadora Virgínia Fonseca diz ter faturado mais de R$ 22 milhões em apenas 13 horas para a sua marca de cosméticos, WePink, no último dia 16.

Isso usando um método que ganha cada vez mais espaço entre os empreendedores e influencers: o "live shopping". Na tradução literal, esse termo significa "vendas ao vivo" e é exatamente isso o que acontece.

As marcas — representadas por seus funcionários, donos ou influenciadores — fazem transmissões ao vivo nas redes sociais e ali alavancam as vendas nos seus sites. É um evento bem mais barato do que se fosse presencial.

Mas o "live shopping" é para qualquer um? E tem que ficar 13 horas no ar? A pedido do g1, três profissionais que trabalham com esse modelo apontaram 6 pontos que um empreendedor precisa saber antes de apostar nele:

o sucesso do "live shopping" é ele ser o que mais aproxima o "e-commerce" da experiência de uma compra em loja física: o vendedor demonstra o produto e tira dúvidas em tempo real, mas o cliente continua no conforto de casa;

é ideal para vendas em larga escala: se não tiver estoque de um produto, não o divulgue ali;

a chave do sucesso é ter um conteúdo interessante para o público da marca, mas incluir brindes ou cupons de desconto pode ajudar;

convidar influenciadores (grandes ou pequenos) e outros parceiros aproxima o público e o deixa mais inclinado para comprar;

por ser ao vivo, o método também é eficiente para identificar os pontos fortes e melhorias necessárias para a marca, de forma rápida;

e, não, ficar 13 horas no ar não é obrigatório. Mas não pode ser nada muito "corrido": uma hora de live é o ideal.

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