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Setores 'pisam no freio' das contratações e MS gera 3,2 mil empregos em maio

A Agropecuária que em maio deste ano gerou apenas 91 vagas, no mesmo período do ano passado foi responsável por 1.058 postos de trabalho

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Campo Grande recebeu muitos investimentos, pontua IBGE (Foto: Marcos Erminio/Jornal Midiamax)

Mato Grosso do Sul fechou maio com geração de 3.250 empregos formais e os números confirmam a desaceleração da geração de emprego. Apesar de positivo, o resultado é o pior dos últimos dois anos e menos da metade dos 7.021 empregos gerados em maio de 2022.

Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quinta-feira (29), mostram que o setor de serviços foi o principal responsável pela contratação, com 1.126 vagas geradas em maio.

A indústria aparece em segundo com 788 vagas geradas em maio, seguido da Construção Civil com 636 postos de trabalho e o comércio com 609 empregos. Em maio, a agropecuária gerou apenas 91 vagas de trabalho.

Para se ter uma ideia da desaceleração na contratação de todos os setores, em maio de 2022 os serviços foram responsáveis pela geração de 2.776 vagas e o comércio por 1.383. A Agropecuária que em maio deste ano gerou apenas 91 vagas, no mesmo período do ano passado foi responsável por 1.058 postos de trabalho.

Geração de empregos se espalha pelo interior

Das 3.250 vagas abertas em maio, 1.011 foram em Campo Grande, 460 em Ribas do Rio Pardo e 185 em Três Lagoas. Nas duas últimas cidades, a indústria e construção civil ultrapassam o setor de serviços na geração de emprego.

O comércio de Campo Grande vem numa sequencia de baixa contratação desde janeiro. Em maio, por exemplo, o setor abriu apenas 166 vagas em Campo Grande, entre as 609 geradas no Estado.

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