Buscar

Mulher pede ajuda em quartel dos bombeiros e diz ser estuprada sob mira de arma por policial em MS; caso é investigado

Vítima apresentava arranhões e marcas de mordidas quando foi encontrada pelos bombeiros. A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) pediu a prisão do suspeito, que foi negada. Medidas cautelares foram expedidas pela Justiça.

Cb image default
Divulgação

Uma mulher, de 34 anos, foi até um quartel do Corpo de Bombeiros, em Campo Grande, para pedir ajuda e relatou aos militares ter sido estuprada sob mira de arma por um policial civil, de 37 anos. O caso é investigado pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) e acompanhado pela Corregedoria da Polícia Civil, já que o suspeito faz parte da corporação.

O caso foi registrado nesse sábado (20), mas as informações só foram divulgadas pelo delegado geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Roberto Gurgel, nesta segunda-feira (22).

Durante coletiva de imprensa, Gurgel explicou que a vítima e o suspeito namoravam há uma semana. Segundo a denúncia da mulher às delegadas da Deam, os dois saíram juntos no sábado e, quando voltaram, o policial colocou a arma na cabeça da namorada e a estuprou.

Após sofrer as ameaças e ser agredida, a mulher conseguiu fugir e foi até o quartel do Corpo de Bombeiros da avenida Costa e Silva, na capital, para pedir socorro. Depois que a vítima chegou, o suspeito foi ao local, mas logo em seguida fugiu.

Os bombeiros atenderam a vítima no quartel e depois a levaram até Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Universitário. A mulher tinha lesões aparentes no rosto, marcas de mordidas no pescoço e arranhões nos braços.

Após o atendimento médico, os bombeiros escoltaram a vítima até a Deam. Na delegacia, a mulher prestou queixa contra o namorado e relatou o crime.

As delegadas da Deam pediram pela prisão preventiva do suspeito, que foi negada pela Justiça. Medidas cautelares foram aplicadas, como o distanciamento entre suspeito e vítima e a restrição do porte de arma.

“Justiça indeferiu, entendendo que o afastamento e a restrição do seu porte seria suficiente. Ele continua trabalhando e durante esse período o uso da arma é necessário, mas quando encerra, ele é obrigado a entregar ao seu chefe imediato”, explicou o delegado geral.

Fonte: g1

Tempo no momento